Projetos e Alterações
Sistema de arrumação com gavetas para Discovery II – Parte II – Desenhos finais
Se ainda não leu a primeira parte deste artigo, pode fazê-lo aqui (parte I – Esboços).
Com os primeiros esboços, começou também a pesquisa por todo o material necessário, e um dos componentes mais prioritários foi o tanque de água, pois do formato dele dependia o design do armário em si.
Existem muitas soluções pré-feitas, mas infelizmente nenhum se adequava ao que eu pretendia (como sempre, não podia ser fácil!) e após muita pesquisa consegui encontrar uma empresa em Espanha que fabricava, a preços acessíveis, e uma vez que ia ser fabricado especificamente para mim, eu podia indicar exatamente com as dimensões que queria.
Sistema de arrumação para Discovery II – Parte I – Esboços
Quando se fazem grandes viagens de carro, existe uma coisa que, apesar de à primeira vista não parecer muito importante, vai naturalmente tornar-se importante: a organização dentro do carro, e a facilidade de acesso a tudo.
Por muito organizados que sejamos (como é o meu caso), uma coisa é pensar e arrumar tudo quando estamos em casa,com todo o tempo e toda a disposição do mundo, e outra bem diferente é tirar e voltar a arrumar coisas ao fim de um dia intenso de todo-o-terreno, onde o bom senso apenas nos diz para descansar
O facto de ser preciso, por exemplo, remover uma caixa para chegar a outra que está por baixo com os filtros de ar, os óleos e outras peças de manutenção básica do carro pode parecer perfeitamente funcional às três da tarde, em Cascais, no fresquinho da garagem, mas quando estamos a “montar acampamento” às sete da tarde nas dunas, e sabemos que ainda temos de tomar banho, fazer o jantar, limpar e arrumar tudo para dormirmos uma boa noite de sono e no dia seguinte estarmos a acordar às seis da manhã para mais uma etapa…tudo parece muito mais complicado.
E é aqui que entram os famosos “armários”. No fundo, são pequenos módulos de madeira ou alumínio, consoante o modelo, e que através de gavetas nos permitem arrumar em altura, mas mantendo toda a facilidade de acesso.
A galinha, a grelha da frente e um bag-in-box
A sequência de eventos parece digna de um filme de Hollywood, mas por mais improvável que possa parecer aconteceu mesmo.
Dia 29 de dezembro, 8 da manhã, El Ksiba, Marrocos.
Saio para o parque de estacionamento, para ligar o carro e preparar-me para partir para mais um etapa da expedição de fim de ano do LeirividaTT. Assim que começo a tirar o carro do estacionamento, alguém do lado de fora começa a fazer gestos – mau, o que é que passa agora – pensei eu logo a imaginar alguma coisa avariada, partida ou solta no carro.
Manutenção guincho T-Max
Eu sou adepto das manutenções preventivas, ou seja, assegurar que tudo é feito para que as peças não avariem. E isto aplica-se aos componentes do carro, mas também se pode aplicar aos extras que vamos montando, e que, com o tempo, e por via da utilização, sofrem desgaste.
Com isso em mente, decidi meter mãos à obra e abrir o meu guincho. O guincho em causa é um T-Max Outback 12.500 (ver artigo original aqui), que montei em 2009. Tem portanto, 6 anos e, na minha opinião, já pagou o investimento que fiz na sua compra em diversas situações, sendo que uma das mais exigentes foi sem dúvida a viagem a Marrocos em 2010 (ver artigo aqui).
Anulação da EGR – Discovery TD5
Se ainda não leu a introdução a este artigo, pode fazê-lo aqui.
A EGR (do inglês, Exhaust Gas Recirculation, ou em português, recirculação de gases de escape) é um sistema desenvolvido para diminuir a emissão de gases poluentes, e faz parte de todos os carros modernos.
Mas exatamente o que faz a EGR?
Este válvula controla a entrada de ar para o motor (o ar utilizado na combustão), e seleciona entre ar ‘fresco’ ou mistura entre ar fresco e gases que são enviados para o escape e, em algumas ocasiões, recirculados para esta válvula. Em teoria, se o sistema estiver a funcionar corretamente, quando estamos em baixa rotação e sem exigir esforço, é utilizada uma mistura entre ar fresco e gases de escape para diminuir as emissões, mas quando ‘carregamos no acelerador’ e pedimos potência, a válvula encarrega-se de apenas introduzir ar fresco no motor para que a combustão seja a melhor possível.